Lei de Incentivo à Cultura Secretaria da Cultura

Projetos

Consulta de Projetos Culturais


Monumental! O restauro de um símbolo - 2022

Processo: 22/1100-0000206-6 | Data de entrada: 22/11/2021 | Situação atual: Encaminhado ao STC - PROA
Produtor cultural: Associação Sul Riograndense da Construção Civil

Área/Segmento cultural: AUDIOVISUAL: Prod. cinema em CURTA OU MÉDIA-metrag

Local de realização: PORTO ALEGRE, CAXIAS DO SUL, PELOTAS


Identificação:

MONUMENTAL! O restauro de um símbolo Restauração - documentário de 30-40 minutos Filme documentário de média-metragem, em torno de 40 minutos, filmado na ocasião da restauração da escultura do Laçador de Antônio Caringi. Gravações em Porto Alegre, Pelotas e Caxias do Sul. ARGUMENTO Em 1954 nasceu a escultura do laçador. Seu progenitor foi o escultor pelotense Antônio Caringi. Inicialmente, a escultura em gesso se destinava a representar o homem rio-grandense na Exposição do IV Centenário da Fundação de São Paulo. Seu sucesso foi tão grande, principalmente entre os gaúchos que visitavam a feira, que a estátua foi adquirida pela prefeitura de Porto Alegre, fundida em bronze e colocada no antigo Largo dos Bombeiros, próximo à entrada da cidade, dando boas vindas ao que chegavam. Em 1954, Getúlio Vargas ´saia da vida e entrava na história´, conforme as próprias palavras da sua carta de despedida, quando desferiu-se um tiro no coração. Era o segundo período do político gaúcho como governante do Brasil. O primeiro, entre 1930 e 1945, foi como líder de uma revolução que derrubou a Velha República e culminou na ditadura do Estado Novo; a segunda, entre 1950-54, como presidente eleito em regime democrático. Quando a notícia da morte de Getúlio chegou a Porto Alegre, a cidade entrou em erupção. Qual a ligação entre o nascimento de O Laçador e a morte de Getúlio, além de terem acontecido no mesmo ano? A resposta pode ser dada com uma outra pergunta: qual a ligação entre a história de um povo e sua cultura? É sobre essa questão que o documentário Restauração pretende refletir. Vários são os elos que ligam a história da escultura, do escultor e do estado nos anos 1950 do século passado e a história daqueles anos aos dias de hoje. Além da dimensão simbólica, do nascimento da escultura no ano que findava a também chamada Era Vargas, vale lembrar que o artista Antônio Caringi, nascido em Pelotas e criado em Bagé, tornou-se um cidadão do mundo como adido cultural do Brasil em várias capitais europeias, representando o governo de Vargas. Nesses centros, principalmente em Roma e Berlim, aprimorou-se como escultor. Aproveitando a ocasião da restauração do monumento neste ano de 2021, em Porto Alegre, estátua considerada símbolo da cidade, e também aproveitando o debate sobre a mudança ou permanência de sua localização, o documentário pretende integrar essas três histórias, recriar (ou restaurar) o contexto político, social e cultural do Brasil, do RS e de sua capital, e traçar uma relação entre passado e presente. A proposta de abordagem (que pode sofrer alterações em documentários em função da pesquisa e dos processos ocorridos nas próprias filmagens) é de dar vida à escultura, como se fosse um personagem real, ancorar a história em torno de seu depoimento que será como uma conversa, uma prosa de gaúcho (evitando os estereótipos e investindo no ritmo da falas e nos silêncios). Além dessa fala principal, haverá depoimentos de historiadores, antropólogos, escultores, familiares de Caringi e dos restauradores de hoje. Esteticamente, serão trabalhados as imagens da restauração acompanhando a fala do Laçador, e se investirá na relação movimento/acinesia da escultura com o trânsito ao redor, com seu próprio movimento e com o deslocamento para a oficina de restauro. Imagens de arquivo (filmes e fotos) terão importância muito grande no contar dessa história e na relação passado/atualidade. IMAGENS JÁ OBTIDAS Para realização deste projeto, o diretor contará com imagens captadas já sob sua direção com equipe produtora contratada para registrar o passo a passo de retirada da estátua do seu sítio atual para restauração. A equipe filmou todo o processo, inclusive partes das intervenções e filmará ainda o momento de reimplantação da estátua já restaurada no seu local de origem. EQUIPE ENVOLVIDA Para a diretor, roteiro e direção de fotografia, convidamos o consagrado diretor gaúcho Jaime Lerner que dirigiu diversos documentários importantes sobre os temas “identidade e cultura rio-grandense”, como é o caso do filme “Harmonia”, o primeiro longa-metragem gaúcho a tratar o conflito entre o carnaval e o tradicionalismo, dois dos mais representativos entre os movimentos de cultura popular do RS. Jaime também é autor de “Dyonélio”. Sua filmografia tem ainda “Porto Alegre - Meu Canto no Mundo; Cem Anos de Amor”, sobre a imigração judaica moderna ao Brasil que começou no RS; “Memórias da Dique”, sobre a remoção da Vila Dique em função da copa de 2014, entre outros, vide o currículo inserido nos anexos. A pesquisa, direção de produção e assistência de direção será da também experiente Daniela Strack, com Alan Mendonça na operação de câmera, Breno Marques de finalizador de imagens, Augusto Stern e Fernando Efron no desenho de som e mixagem, Bruno Carvalho na montagem e Renan Franzen na trilha sonora. UM FILME PARA GANHAR PLATEIAS Em que pese o proponente seja o mesmo que está promovendo a ação de revitalização do monumento O Laçador, a proposta para este filme não é de produção de um documentário “institucional” do projeto de restauro. Ao contrário, desde logo convidou-se um diretor do calibre de Jaime Lerner justamente para se incentivar o surgimento de um novo produto cultural independente, que pudesse reverberar os significantes envolvidos no entorno da estátua do Laçador. O objetivo central é a produção de um doc que possa fazer carreira, vencer festivais e ganhar audiência nas tvs públicas, nas tvs a cabo e nas plataformas de streaming. Contudo, não há um objetivo comercial envolvido, razão pela qual buscamos o apoio do sistema Pró-cultura para viabilizar o financiamento da produção através de patrocinadores. ACESSIBILIDADE O documentário terá versão com áudio-descrição e tradução em libras. LANÇAMENTO A estratégia de lançamento prevê a realização de 03 sessões avant-premier nas salas públicas de Porto Alegre (Capitólio, Cine-Bancários e Cinemateca Paulo Amorim), inscrição em festivais e mostras de cinema, disponibilização para transmissão nas tvs públicas de canal aberto e parceria para exibição na Box Brasil e outros canais a cabo que vierem a se interessar pelo produto.

  Período de realização: 07/03/2022 a 24/05/2023  
Valor aprovado: R$ 222.290,00  Vigência da captação: 24/02/2023  
Valor readequado: R$ -2.290,00   
Valor captado: R$ 220.000,00   Consultar as Empresas Patrocinadoras
Valor liberado: R$ 220.000,00 Prestação de contas Relatório Físico: 24/07/2023 
Valor autorizado para execução: R$ 220.000,00 Prestação de contas Relatório Financeiro: 24/07/2023 
Consultar a Planilha de Aplicação  

Precisa de ajuda?

Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul
Departamento de Fomento
Centro Administrativo do Estado: Av. Borges de Medeiros 1501, 10º andar - PORTO ALEGRE - RS

PROCERGS 2024
Estado do Rio Grande do Sul